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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Guimarães, Município
1837-08-02
Ofícios das câmaras de Faro, Guimarães, e Santo André de Poiares, acusando a receção dos livretos para o monumento de D. Pedro e declarando não poder contribuir.
1844-05-15
Recebe-se uma circular para que a Câmara "tenha muito em vista para a conservação e construção das estradas e caminhos do concelho as ideias publicadas pelo Barão de Eschwege, de que remetia um opúsculo".
¶ Ofício do Conde de Claranges Lucotte, participando que ia dar começo aos trabalhos da estrada do Porto a Guimarães, a principiar da linha das barreiras.
¶ Achando-se contratada a compra da propriedade de casas n.º 49 e 50, sita no Largo do Anjo, pela quantia de 1:700$000, deliberou-se dirigir-se um ofício ao governador civil para, em Conselho de Distrito, se conceder a autorização para levar a efeito o contrato da compra.
¶ Autorizou-se o vereador Kopke a contratar com Mr. Goullard a calçada, pelo sistema de macadame asfaltado, da Rua Nova de S. João, desde a Ribeira até à Rua Nova dos Ingleses.
1852-07-21
Do juiz eleito da Freguesia de Bonfim acusando a receção do ofício de 16 do corrente, em virtude do qual não pudera fazer embargo na obra que Simão Dias andava fazendo na Rua da Duquesa de Bragança por estar já concluída e não encontrar operários alguns; deliberou-se oficiar-se ao juiz a fim de intimar o proprietário da dita obra para dentro de três dias demolir a obra que fizera sem prévia licença e repor tudo no antigo estado, pena de lhe ser demolida pelos operários do Município à custa do proprietário, em conformidade com a postura municipal sobre as obras.
¶ Do diretor das Obras Públicas do distrito dando parte de ter recebido o ofício de 8 do corrente e asseverando que mandaria fazer por conta daquela repartição os reparos necessários na fonte do Ouro e que também franquearia a chave da mina a quem a Câmara ordenasse.
¶ Do Presidente da Real sociedade humanitária ponderando a urgente necessidade de ser apeada a parede do extinto Convento de S. Domingos, que achando-se desamparada pode causar desgraças; respondeu-se a respeito da parede que ameaçava ruína que a Câmara não adotava desde já providências sem dar conhecimento deste negócio ao governador civil interino por ser a dita parede pertença da Fazenda Nacional, convindo por isso ele presidente da sociedade representasse à mesma autoridade no sentido da necessidade de ser demolida a referida parede.
¶ Acordou-se em se dirigir ao Governo uma representação sobre a conveniência de se adotar o plano de uma nova diretriz para a estrada desta cidade à Vila de Guimarães, abandonando-se a estrada já feita desde a ponte da Travagem para Santo Tirso.
1858-09-09
Resolveu-se que era conveniente alargar e alinhar a Viela de Malmerendas e nomeou-se uma comissão, também composta por moradores, para se estudar o assunto.
¶ Aprovou-se a planta de uma alameda no Monte de Santa Catarina para passeio e recreio público, bem como a das expropriações a fazer, quando a Câmara Municipal tivesse dinheiro para tal.
¶ Foi aprovada a planta do projeto de continuação da Rua 24 de Agosto a desembocar na estrada de Guimarães, e uma transversal desde a Rua 24 de Agosto até ao Largo da Aguardente em direção à Rua 27 de Janeiro; e ainda a planta para uma nova rua que substituísse a Viela das 12 Casas, com as expropriações a fazer, embora toda a obra ficasse adiada para quando houvesse dinheiro.